A gestão de empresas familiares, além de todo o seu potencial, pode ser desafiadora, principalmente quando os interesses empresariais e familiares se misturam. É comum que surjam conflitos em momentos críticos, como na tomada de decisões ou na sucessão de lideranças. No entanto, existem formas de prevenir esses problemas e assegurar a longevidade do negócio familiar.
Abaixo listamos três ferramentas que podem fazer toda a diferença na proteção do patrimônio e na preservação da harmonia familiar:
1) Acordo de acionistas;
2) Governança corporativa e familiar;
3) Estratégias jurídico sucessórias.
Acordo de acionistas: Esse documento é fundamental para regular o exercício do poder de controle, como o direito de voto, a alienação de ações e a política de dividendos. Ao definir claramente essas regras, é possível mitigar divergências entre os sócios e evitar surpresas indesejadas.
Governança corporativa e familiar: A implementação de uma governança eficiente vai além das questões empresariais, abordando também os aspectos emocionais e de relacionamento. Regras claras sobre sucessão de lideranças e transição de gerações são essenciais para preservar a harmonia e o sucesso da empresa no longo prazo.
Estratégias jurídico-sucessórias: Planejar a sucessão patrimonial e societária, de forma antecipada protege o patrimônio da família-empresa e evita letígios futuros.
Utilizar instrumentos como testamentos, holding familiar e doação de quotas com reserva de usufruto são algumas alternativas eficazes.